- Eu não sei o que falar - Mordi meu lábio inferior
- Deve ser porque ta perto de mim e eu te deixo maluca - Riu convencido
- Você é bipolar? - O encarei com uma das sobrancelhas levantadas
- Não sei - Sorriu - E se eu for?
- Não... - Fui interrompida pelo barulho da porta se abrindo e olhei para trás
- Você tem que ir para o seu quarto mocinha - O doutor entrou falando
- Mas eu...
- Eu ja fui muito legal a deixando vir aqui - Sorriu e apontou para a porta - Seu amigo precisa descansar também
- Eu não estou cansado - Justin disse sorrindo
- Justin respeita o médico - Pattie entrou no quarto - Alicia tem que descansar também...
- Mas eu acabei de acordar - Argumentei
- Justin esta acordado desde as dez horas da manhã e sofreu uma pancada pior que a sua, você dormiu a tarde toda e nem estava sedada - O médico disse fazendo Pattie e Justin rirem
- Ta bom... - Fui andando até a porta - Vou dormir mais até receber alta
- Por mim tudo bem - O médico sorriu e levantou as mãos como se estivesse se rendendo
Fui andando até Spencer que apontou seu celular pra mim e tirou uma foto minha, fechei a cara e ela saiu correndo, olhei em volta e sai correndo atrás dela que só parou de correr quando chegou no elevador
- Vadia - Puxei o celular dela e entrei no elevador - Você ia postar isso?
- Não amiga - Riu - Só mandei pra uns contatos do snapchat
- Não acredito nisso - Bufei - A legenda era o que? "Minha melhor amiga seduzindo de pijama hospitalar e chinelos de dedo no corredor da uti?"
- Não escrevi tanto - Segurou o riso - Só "Ali sedução"
- Idiota - Joguei o telefone em cima de Spencer que se enrolou pra não deixa-lo cair no chão
- Como foi lá? - Spencer perguntou ainda rindo - Deu uns pegas no Justin?
- Vai a merda - Olhei o numero do andar que tínhamos chegado e assim que o elevador abriu as portas ao parar sai sem falar com Spencer
- Ta brava porque postei uma fotinha sua de nada amiga? - Ela veio atras de mim falando
- Cara, as minhas piores fotos foram tiradas por você - Segurei o riso, lembrei que eram fotos de momentos super divertidos e engraçados que havia vivido com Spencer por ai
- E as melhores também - Sorriu convencida
- Garota, você não presta - Dei uns passos até ela e a abracei
- E o que seria da nossa amizade se eu fosse uma santinha? - Me apertou - Ao menos eu sei como te tirar das confusões e te fazer sorrir
- Você é muito responsável - A olhei
- Eu sei - Me empurrou - Agora vá para aquela cama e finja que é uma menina obediente porque não aguento mais esse hospital, esse médico tem que te dar alta hoje
- Ah, ta legal - Entrei no quarto bufando e fui direto pra cama
- Daqui a uns minutos você vai poder receber visitas e eu devo voltar, fora isso só posso ficar aqui se o médico deixar - Spencer disse parada na porta - Então, vou comer um lanche bem gostoso no mc donald's e ja volto
- Ah não - Batei as mãos na cama - Trás pra mim
- Vou tentar - Spencer saiu e fechou a porta do quarto
Fiquei fitando o teto ouvindo o barulho quase imperceptível do ar condicionado que não estava gelando a porcaria do quarto. ´´Temos sorte?´´ a pergunta de Justin me vinha a cabeça me deixando confusa sobre o incêndio naquela boate. A boate era nova, impecável e estava tudo bem uns minutos antes de eu e Spencer chegarmos ao banheiro. Suspirei e passei a mão no curativo em minha testa, ri de pensar que Spencer tinha tirado uma foto minha nesse estado, eu faria o mesmo com ela. Olhei pro sofá e observei o controle da tv, fiquei pensando num jeito de ligar a tv sem ter que levantar, mas o controle estava longe de mim também, tão longe quanto a tv o que acabou com a minha vontade de assistir a qualquer pocaria que passa a essa hora. Ouvi três batidas na porta seguida de uma voz familiar.
- Dylan? - Arregalei os olhos e assim que ele fechou a porta abri um sorriso
- Oi linda - Ele sentou na ponta da cama - Você não vai morrer tão cedo em
- Credo, Dylan - Ri
- Mas é... ué - Riu - Você vive aprontando e sempre se safa...
- Dessa vez foi muita sorte, eu acho - Olhei seus olhos, mas Dylan desviou o olhar - O que foi?
- Nada - Dylan sorriu
- Esta sóbrio? - Sorri
- Estou - Me encarou confiante e ao mesmo tempo triste - Eu vim me despedir de você Ali
- O que? - Sacudi a cabeça sem acreditar, pra onde ele estaria indo? - Onde você vai?
- Calma - Sorriu - É só por uns tempos...
- Tempos? - Ri irônica - Por uns tempos, Dylan?
- Por quê esta tão nervosa? Vou parar de meter você em confusões e perigos - Se aproximou de mim
- Perigos? - Nossos rostos ja estavam muito próximos
- Eu não to legal e você tem rasão - Acariciou minha bochecha
- Mas eu ainda gosto de você - Fechei os olhos e prestei atenção em nossas respirações
- Eu também gosto de você, e quando eu estou normal eu percebo que você esta indo pra outra, e que eu só te atrapalho - Abri os olhos e uma lagrima caiu
- Dylan... - Respirei fundo
- Shhh - Dylan me impediu de falar - Eu volto algum dia - Beijou minha testa
- Não estou acreditando nisso - O abracei
- Não precisa acreditar - Dylan disse me apertando contra seu peito - Agora eu tenho que meter o pé - Disse me soltando
- Que saco - Disse emburrada limpando as lagrimas
- Eu vou te ligar - Sorriu e foi andando de costas para a porta apontando pra mim
- Ta bom - Sorri
- Tchau gatinha - Ele abriu a porta e antes de sair me mandou um beijo
Me afundei no travesseiro segurando o choro, pensar em Dylan se acabando, e pior, indo embora... Mexe comigo porque de qualquer forma, se não for como meu namorado ele é uma pessoa que eu amo muito, tanto ele quanto Spencer são pessoas perfeitas que eu conheci quando ninguém queria saber de mim...
- flashback on
- Onde você vai? - Dylan vinha caminhando com dois skates na mão, sequei minhas lagrimas rapidamente pra que ele não percebesse que eu estava chorando
- Eu tenho que ir embora - Forcei um sorriso - Desde quando você anda de skate?
- Desde... - Olhou os skates em sua mão - Desde hoje, e você também - Me deu um dos skates em suas mãos
- Tenho certeza que sou péssima com isso - Olhei o skate - Não quero perder meus dentes!
- Fala sério - Dylan riu, saiu correndo e jogou sem skate no chão e com agilidade pulou em cima dele e saiu remando no asfalto
- Você ja pode voltar - Disse o observando
- Tudo bem - Ele disse vindo em minha direção
- Você disse que não sabia andar - Ri
- Você disse que não me suporta e esta falando comigo - Parou na minha frente
- Não é você, é a Rachel - Ri
- Então, mata ela de raiva... Seu aniversário de 15 anos esta chegando e você e Spencer tem que dar uma super festa na piscina pra deixar ela com inveja - Sorriu
- Não pode ser em outro lugar? - Ri - Ou tem que ser na piscina pra você ser convidado a ver meninas de biquini pra lá e pra cá?
- Não todas as meninas, só você - Riu - Brincadeira
- Tudo bem - Sorri e coloquei o skate no chão, e agora?
- Coloque o pé que você acha que tem melhor equilíbrio, é tipo escrever ... - Dylan disse estendendo sua mão pra que eu pegasse - Agora rema, uma, duas, tres vezes e coloca o pé atrás do skate
- Parece facil falando - Sorri
- E é - Dylan veio andando comigo nas duas primeiras remadas e me soltou
- Ah não Dylan - Gritei assim que cai tentando parar o skate
- Ali - Dylan veio correndo até mim
- Não quer mais tentar - Disse fazendo careta
- Tudo bem - Estendeu sua mão e me ajudou a levantar - Você é realmente muito desajeitada...
- Idiota - Ri
- Você não vai voltar pro aniversário da Jessie? - Dylan perguntou sorridente
- Não, eu não quero ficar olhando pra cara da Rachel - Sorri - E nem quero ouvir aquela vozinha chata de quem inalou gás hélio! - Eu e Dylan rimos ao mesmo tempo
- Tem certeza? - Pegou minha mão - Tem muita coisa interessante na festa... Tipo... Eu
- Nossa - Gargalhei
- Qual foi a graça ? - Dylan disse aproximando seu corpo do meu
- Você ainda pergunta - Disse parando de rir ao olhar nos olhos dele
- Você me conhece né - Sorriu
- Eu? - Ri e fui interrompida por um beijo, Dylan foi paciente e confiante na direção dos meus lábios me deixando lerda, demorei uns segundos pra perceber a intenção dele e então fechei os olhos...
- flashback off
Ouvi o barulho da maçaneta da porta prestes a ser aberta por alguém e automaticamente sequei as lagrimas que haviam caído pelo meu rosto fazendo meu nariz entupir e meus olhos ficarem avermelhados, não ficar perto de Dylan era terrível, ele pode fazer qualquer coisa, se meter em qualquer problema que eu não me importo, porque ele ja se meteu em problemas por mim.
- Vim assinar sua alta - O doutor apareceu no quarto e logo atrás dele Paul
- Cadê Spencer? - O encarei
- Fiquei tão preocupado querida - Paul começava seu teatro se aproximando da cama
- Onde esta a minha amiga? - Aumentei o tom de voz
- Esse curativo na sua testa - Paul olhou o doutor mais fingido que nunca - Ela ja pode voltar as atividades normais né? Ir a escola...
- Sim - O médico sorriu - Pode fazer tudo, ela só poderá precisar tomar esse comprimido pra dor caso o machucado comece a doer e pode fazer tudo normalmente
- Ah ta... Que bom doutor - Paul pegou minha mão, mas me livrei da mão dele
- Eu vou dormir na casa da Spencer - Encarei Paul e logo depois olhei o médico que se preparou para me dizer algo, mas foi interrompido por Paul
- Sua amiga foi para casa descansar querida - Sorriu e se afastou da cama - Aqui estão suas roupas que Spencer deixou - Paul pegou uma mochila que estava no sofá
- Ta - Mexi nos cabelos os penteando com a mão e os jogando para trás - Vocês podem me deixar sozinha?
- Tudo bem - O médico olhou Paul e os dois saíram da sala conversando
Me levantei da cama e fui até a minha mochila fuçar o que Spencer havia colocado pra que eu vestisse, procurei pelo meu telefone que estava comigo até Justin me empurrar para a porta da boate e o encontrei em um saquinho transparente com o visor trincado, o liguei e só tinham 13% de bateria, quando é que esse telefone fica carregado mesmo? Peguei uma calça jeans, e a vesti com pressa, olhei as blusas que Spencer havia escolhido e eram duas das que eu tinha separado para dar para alguém porque ja não gostava mais. Vesti uma blusa branca, fechei a mochila e sai de havaianas mesmo pelo corredor do hospital, parei de frente para o elevador e apertei o botão, olhei para o lado a Paul vinha em minha direção...
- Estava tentando fugir querida? - Sorriu pretensiosamente e adentrou o elevador assim que as portas se abriram
- Af - Entrei no elevador com e cruzei os braços
- Imagino o quanto sua mãe ficaria preocupada se tivesse que aturar você e suas gracinhas, ir para uma boate e se safar de um incêndio, quanta aventura pra uma menina de 17 anos - Paul disse com um sorrisinho de canto na boca
- Imagino o quão tranquila minha mãe estaria se você estivesse na cadeia e ela comandando os negócios que o meu pai deixou para a gente - Bufei
- Você acha que sua mãe conseguiria dirigir uma empresa de carros sem mim? - Riu
- Quanto mais alto o voo mais alta é a queda Paul - A porta do elevador se abriu e eu sai andando na frente pela garagem do prédio procurando a bmw de Paul. Ouvi o bip do alarme e olhei as lanternas traseiras piscando, entrei no banco de trás do carro e coloquei o sinto de segurança, ouvi a risada de Paul abrindo a porta do motorista para entrar no carro também
- Tem motorista? - Ele olhou para trás com um sorriso falso no rosto - Não quer vir na frente como uma pessoa normal que esta de carona?
- Não - Cruzei os braços
- Ta legal então... - Paul colocou o sinto de segurança em silêncio sem reclamar como ele sempre fazia, o que eu gostei, não sou obrigada a ouvir as reclamações dele e o que ao mesmo tempo me deixou com uma "pulga atras da orelha". Chegamos em casa e Jillian veio me paparicar, me mandando comer, falando que precisava me alimentar direito pra poder me recuperar. Fui com Jillian até a cozinha e coloquei minha mochila em cima da mesa, me sentei e Jillian me serviu um pedaço de bolo.
- Vou por essas sacolas ali fora e ja volto - Jillian saiu com o lixo
- Mas que desagradável - Paul entrou na cozinha - Mochila em cima da mesa, que coisa feia Ali, eu lembro que sua mãe odiava isso..
- Não enche o saco - Me levantei e abri a geladeira procurando água, suco, refrigerante, qualquer coisa pra beber
- Seja educada e coloque a mochila na sala Ali - Paul se sentou em uma das cadeiras
- Ja disse pra não encher o saco - Bufei e peguei uma jarra com suco de uva e coloquei em cima da mesa
- Você esta muito mal educada menina, primeiro vai até a Bieber's Car e mancha meu nome e agora se recusa a por a mochila no lugar?
- Manchei seu nome? - Ri - Fiquei tão feliz que vou por a mochila na sala - Peguei a mochila e fui andando até a sala, contei até três e joguei a mochila pra cima, dei as costas antes de vê-la cair, voltei pra cozinha e Paul estava com um sorrisinho estranho, dei de ombros e peguei um copo para beber o suco
- Viu como não é difícil ser educada? - Paul se levantou da cadeira
- É mesmo? - O debochei - Quer um suquinho de uva? - Coloquei o suco no meu copo e bebi
- Deve estar uma delicia, mas não quero - Sorriu e saiu andando
- Idiota - Sussurrei enquanto via Paul saindo da cozinha, deixei o copo na pia e fui andando até o meu quarto
No meu quarto, fiquei assistindo a um filme até pegar no sono. Acordei soada e com dor de cabeça, tombei um banho decidi procurar meu celular que estava na minha mochila que hávia trazido do hospital...
- Droga - Disse jogando tudo pra cima e vendo que a mochila não estava no quarto, fui andando até a porta e puxei a maçaneta, mas a porta não se abriu, olhei o buraco da fechadura e reparei que estava sem a minha chave - Ah não - sussurrei e bati na porta, Paul só poderia ter me trancado ali - AH NÃO, ABRE ESSA PORTA, SEU DESGRAÇADO - Soquei a porta varias vezes e nem um barulho do outro lado - Abre a porta por favor - Disse exausta me sentando no chão encostada na porta...
- Dona Alicia - Ouvi a voz de Jillian
- Jillian - Me levantei - Por favor abre a porta!
- O senhor Paul disse que eu não poderia abrir a porta sobre hipótese alguma, a senhor quer alguma coisa?
- O meu celular Ji, por favor - Implorei
- Ali, ele esta com o seu celular, você deixou na cozinha - Jillian dizia do outro lado da porta
- Mas por que isso? De repente. O que o Paul quer?
- Ali, ele deve te trazer o jantar, qualquer coisa você bate na porta, eu vou estar passando aqui varias vezes...
- Ta bom - Bufei
Justin's POV
Fiquei fitando o teto até pegar no sono depois que Alicia saiu e minha mãe apareceu falando um monte de coisas que se baseavam em "Você poderia ter morrido". Minhas costas começaram a arder na medida em que eu ia despertando e eu ficava puto por ter despertado.
- Oi filho, como você dormiu em - Minha mãe vinha tentar me paparicar como se eu tivesse 12 anos, e confesso que sinto falta disso, de ter 12 anos de idade
- Minhas costas estão ardendo mãe - Fiz careta - Não tem um remédio que faça parar nessa merda de hospital?
- Justin! - Minha mãe me repreendeu por conta do projeto de palavrão que hávia falado
- Merda não é palavrão, é ... Merda - Ri e fechei a cara em uma careta porque lembrei da minha dor
- Ja volto - Minha mãe saiu andando apressada em seus passinhos curtos
- Então - O doutor entrou na sala
- Mas que rapidez - Ri
- Ele estava na porta - Minha mãe dizia toda serelepe
- Vou ter um antibiótico que você tomara por uma semana depois que for pra casa, então vou começar hoje e você diminuirá a quantidade de analgésicos...
- Vai parar a dor agora? - Bufei
- Em uns minutos - O médico sorriu confiante tipo "Eu sou foda"
- Aqui esta - Uma enfermeira gorda apareceu com uma bandeja - A primeira dose Doutor...
- Beba rapaz - Ele dizia enquanto a mulher esticava seu braço com um copinho descartável para que eu pegasse, bebi rapidamente e o gosto era insuportável
- Argh - Fiz careta - Que merda é essa?
- Se quiser pode ficar com a dor... - O médico sorriu - São só uns cortes e queimaduras leves...
- Não, obrigada - Disse sério - E Alicia ja teve alta?
- Ja - O médico escrevia em um papel sobre sua prancheta - Graças a você ela sofreu lesões muito mais leves...
Sorri quando ouvi "Graças a você", lembrei do jeito estranho dela de parecer a super popular e invejada quando na verdade é só uma menina bagunceira e desajeitada, ou é o que eu acho dela de poucos dias de convivência e de confusões que estive metido com ela. Alicia era diferente das outras. Não diferente como se fosse uma diferença vista por todos porque ela era como todas as garotas, mas pra mim era diferente porque eu não a peguei numa noite em qualquer festa e no outro dia fingi lembrar o nome dela. Eu queria sempre falar o nome dela.
- No que você tanto pensa rapaz? - Meu pai entrou no quarto com Jazzy no colo e pude perceber que minha mãe e o médico ja não estavam mais ali, nem os vi saindo
- Justin, eu e Jaxon fizemos uma surpresa pra você - Jazzy dizia sorridente - No seu quarto
- O que você fez no meu quarto mocinha? - Sorri
- Surpresa, dã... - Jazzy dizia fazendo caretas eu e Jeremy rimos
- Estou rezando pra ser uma cartinha no travesseiro do seu irmão em Jazzy - Meu pai a olhou tentando ficar sério e Jazzy tampou o rosto com as mãozinhas
- Deixa ela - Ri
- É - Jazzy riu ainda com o rosto tampado - Me deixa - Tirou as mãos do rosto nos mostrando um sorriso
- Eu vim buscar sua mãe. Amanhã de manhã ela vem te buscar, acho melhor ela dormir uma noite confortável depois de ter ficado sem dormir por conta das noticias que tivemos sobre você - Jeremy colocou Jazzy no chão - Justin, pense bem essa noite sobre mentiras e tudo o que você continua fazendo. Você veio pra cá pra não preocupar a sua mãe e pra andar na linha.
- Vai começar com os sermões? - Bufei e ouvi uns risinhos, era Jazzy repetindo a palavra "sermões" ri dela e olhei pra Jeremy - ´Ta legal pai, ja pode ir...
- Tchau Justin - Jazzy levantava os pézinhos do lado da cama me estiquei pra dar um beijo nela
- Até amanhã - Jeremy pegou Jazzy e saiu do quarto
- Diz pra minha mãe que to dormindo - Disse antes dele bater a porta
2 dias depois...
- JUSTIN - Jaxon saia gritando pelo meu quarto
- Fala cara - O olhei e ri da cueca em sua cabeça
- Papai falou que vai tirar esses desenhos da parede do seu quarto - Jaxon subiu em cima da minha cama falando, virei a cadeira para ver o desenho e depois voltei pro mesmo lugar para terminar de fazer o que estava fazendo no computador
- Eu gostei - Sorri - Não precisa tirar
- Mas ele disse - Jaxon disse meio estressado
- Mas eu não vou deixar tirar - Parei o que estava fazendo e fui até a cama e olhei os desenhos da parede feitos por Jazzy e Jaxon com giz de ceira - Amamos muito você, por Jaxon e Jazzy - Li a dedicatória enorme na parede com letras terríveis de crianças
- Jazzy só deixou eu escrever meu nome - Jaxon disse indignado
- Mas ta maneirão cara - Ri - Jaxon com essas letras modernas e diferentes - Ele riu também
- Eu vou la falar pro papai que você nao quer tirar o desenho - Jaxon pulou da cama feliz
- Ei cara - Chamei Jaxon que parou e me olhou da porta do quarto - Diz pro papai que é arte e que você vai fazer mais se ele apagar essa - Ri
- Pode deixar - Ele saiu correndo
Me levantei e fui até o banheiro, tentei olhar minhas costas no espelho, ainda estava um pouco machucada demais, fui até a cômoda e cassei uma regata pra vestir, coloquei um vans vermelho e sai com a mesma calça de moletom que estava no corpo desde que acordei, peguei meu celular e desci as escadas pulando até ser parado pela minha mãe na sala.
- Onde vai menino? - Ela sorria me observando
- Eu vou ali - Fui andando até a porta - Nem vou sair do condomínio!
- Idiota - Ri
- Você não vai voltar pro aniversário da Jessie? - Dylan perguntou sorridente
- Não, eu não quero ficar olhando pra cara da Rachel - Sorri - E nem quero ouvir aquela vozinha chata de quem inalou gás hélio! - Eu e Dylan rimos ao mesmo tempo
- Tem certeza? - Pegou minha mão - Tem muita coisa interessante na festa... Tipo... Eu
- Nossa - Gargalhei
- Qual foi a graça ? - Dylan disse aproximando seu corpo do meu
- Você ainda pergunta - Disse parando de rir ao olhar nos olhos dele
- Você me conhece né - Sorriu
- Eu? - Ri e fui interrompida por um beijo, Dylan foi paciente e confiante na direção dos meus lábios me deixando lerda, demorei uns segundos pra perceber a intenção dele e então fechei os olhos...
- flashback off
Ouvi o barulho da maçaneta da porta prestes a ser aberta por alguém e automaticamente sequei as lagrimas que haviam caído pelo meu rosto fazendo meu nariz entupir e meus olhos ficarem avermelhados, não ficar perto de Dylan era terrível, ele pode fazer qualquer coisa, se meter em qualquer problema que eu não me importo, porque ele ja se meteu em problemas por mim.
- Vim assinar sua alta - O doutor apareceu no quarto e logo atrás dele Paul
- Cadê Spencer? - O encarei
- Fiquei tão preocupado querida - Paul começava seu teatro se aproximando da cama
- Onde esta a minha amiga? - Aumentei o tom de voz
- Esse curativo na sua testa - Paul olhou o doutor mais fingido que nunca - Ela ja pode voltar as atividades normais né? Ir a escola...
- Sim - O médico sorriu - Pode fazer tudo, ela só poderá precisar tomar esse comprimido pra dor caso o machucado comece a doer e pode fazer tudo normalmente
- Ah ta... Que bom doutor - Paul pegou minha mão, mas me livrei da mão dele
- Eu vou dormir na casa da Spencer - Encarei Paul e logo depois olhei o médico que se preparou para me dizer algo, mas foi interrompido por Paul
- Sua amiga foi para casa descansar querida - Sorriu e se afastou da cama - Aqui estão suas roupas que Spencer deixou - Paul pegou uma mochila que estava no sofá
- Ta - Mexi nos cabelos os penteando com a mão e os jogando para trás - Vocês podem me deixar sozinha?
- Tudo bem - O médico olhou Paul e os dois saíram da sala conversando
Me levantei da cama e fui até a minha mochila fuçar o que Spencer havia colocado pra que eu vestisse, procurei pelo meu telefone que estava comigo até Justin me empurrar para a porta da boate e o encontrei em um saquinho transparente com o visor trincado, o liguei e só tinham 13% de bateria, quando é que esse telefone fica carregado mesmo? Peguei uma calça jeans, e a vesti com pressa, olhei as blusas que Spencer havia escolhido e eram duas das que eu tinha separado para dar para alguém porque ja não gostava mais. Vesti uma blusa branca, fechei a mochila e sai de havaianas mesmo pelo corredor do hospital, parei de frente para o elevador e apertei o botão, olhei para o lado a Paul vinha em minha direção...
- Estava tentando fugir querida? - Sorriu pretensiosamente e adentrou o elevador assim que as portas se abriram
- Af - Entrei no elevador com e cruzei os braços
- Imagino o quanto sua mãe ficaria preocupada se tivesse que aturar você e suas gracinhas, ir para uma boate e se safar de um incêndio, quanta aventura pra uma menina de 17 anos - Paul disse com um sorrisinho de canto na boca
- Imagino o quão tranquila minha mãe estaria se você estivesse na cadeia e ela comandando os negócios que o meu pai deixou para a gente - Bufei
- Você acha que sua mãe conseguiria dirigir uma empresa de carros sem mim? - Riu
- Quanto mais alto o voo mais alta é a queda Paul - A porta do elevador se abriu e eu sai andando na frente pela garagem do prédio procurando a bmw de Paul. Ouvi o bip do alarme e olhei as lanternas traseiras piscando, entrei no banco de trás do carro e coloquei o sinto de segurança, ouvi a risada de Paul abrindo a porta do motorista para entrar no carro também
- Tem motorista? - Ele olhou para trás com um sorriso falso no rosto - Não quer vir na frente como uma pessoa normal que esta de carona?
- Não - Cruzei os braços
- Ta legal então... - Paul colocou o sinto de segurança em silêncio sem reclamar como ele sempre fazia, o que eu gostei, não sou obrigada a ouvir as reclamações dele e o que ao mesmo tempo me deixou com uma "pulga atras da orelha". Chegamos em casa e Jillian veio me paparicar, me mandando comer, falando que precisava me alimentar direito pra poder me recuperar. Fui com Jillian até a cozinha e coloquei minha mochila em cima da mesa, me sentei e Jillian me serviu um pedaço de bolo.
- Vou por essas sacolas ali fora e ja volto - Jillian saiu com o lixo
- Mas que desagradável - Paul entrou na cozinha - Mochila em cima da mesa, que coisa feia Ali, eu lembro que sua mãe odiava isso..
- Não enche o saco - Me levantei e abri a geladeira procurando água, suco, refrigerante, qualquer coisa pra beber
- Seja educada e coloque a mochila na sala Ali - Paul se sentou em uma das cadeiras
- Ja disse pra não encher o saco - Bufei e peguei uma jarra com suco de uva e coloquei em cima da mesa
- Você esta muito mal educada menina, primeiro vai até a Bieber's Car e mancha meu nome e agora se recusa a por a mochila no lugar?
- Manchei seu nome? - Ri - Fiquei tão feliz que vou por a mochila na sala - Peguei a mochila e fui andando até a sala, contei até três e joguei a mochila pra cima, dei as costas antes de vê-la cair, voltei pra cozinha e Paul estava com um sorrisinho estranho, dei de ombros e peguei um copo para beber o suco
- Viu como não é difícil ser educada? - Paul se levantou da cadeira
- É mesmo? - O debochei - Quer um suquinho de uva? - Coloquei o suco no meu copo e bebi
- Deve estar uma delicia, mas não quero - Sorriu e saiu andando
- Idiota - Sussurrei enquanto via Paul saindo da cozinha, deixei o copo na pia e fui andando até o meu quarto
No meu quarto, fiquei assistindo a um filme até pegar no sono. Acordei soada e com dor de cabeça, tombei um banho decidi procurar meu celular que estava na minha mochila que hávia trazido do hospital...
- Droga - Disse jogando tudo pra cima e vendo que a mochila não estava no quarto, fui andando até a porta e puxei a maçaneta, mas a porta não se abriu, olhei o buraco da fechadura e reparei que estava sem a minha chave - Ah não - sussurrei e bati na porta, Paul só poderia ter me trancado ali - AH NÃO, ABRE ESSA PORTA, SEU DESGRAÇADO - Soquei a porta varias vezes e nem um barulho do outro lado - Abre a porta por favor - Disse exausta me sentando no chão encostada na porta...
- Dona Alicia - Ouvi a voz de Jillian
- Jillian - Me levantei - Por favor abre a porta!
- O senhor Paul disse que eu não poderia abrir a porta sobre hipótese alguma, a senhor quer alguma coisa?
- O meu celular Ji, por favor - Implorei
- Ali, ele esta com o seu celular, você deixou na cozinha - Jillian dizia do outro lado da porta
- Mas por que isso? De repente. O que o Paul quer?
- Ali, ele deve te trazer o jantar, qualquer coisa você bate na porta, eu vou estar passando aqui varias vezes...
- Ta bom - Bufei
Justin's POV
Fiquei fitando o teto até pegar no sono depois que Alicia saiu e minha mãe apareceu falando um monte de coisas que se baseavam em "Você poderia ter morrido". Minhas costas começaram a arder na medida em que eu ia despertando e eu ficava puto por ter despertado.
- Oi filho, como você dormiu em - Minha mãe vinha tentar me paparicar como se eu tivesse 12 anos, e confesso que sinto falta disso, de ter 12 anos de idade
- Minhas costas estão ardendo mãe - Fiz careta - Não tem um remédio que faça parar nessa merda de hospital?
- Justin! - Minha mãe me repreendeu por conta do projeto de palavrão que hávia falado
- Merda não é palavrão, é ... Merda - Ri e fechei a cara em uma careta porque lembrei da minha dor
- Ja volto - Minha mãe saiu andando apressada em seus passinhos curtos
- Então - O doutor entrou na sala
- Mas que rapidez - Ri
- Ele estava na porta - Minha mãe dizia toda serelepe
- Vou ter um antibiótico que você tomara por uma semana depois que for pra casa, então vou começar hoje e você diminuirá a quantidade de analgésicos...
- Vai parar a dor agora? - Bufei
- Em uns minutos - O médico sorriu confiante tipo "Eu sou foda"
- Aqui esta - Uma enfermeira gorda apareceu com uma bandeja - A primeira dose Doutor...
- Beba rapaz - Ele dizia enquanto a mulher esticava seu braço com um copinho descartável para que eu pegasse, bebi rapidamente e o gosto era insuportável
- Argh - Fiz careta - Que merda é essa?
- Se quiser pode ficar com a dor... - O médico sorriu - São só uns cortes e queimaduras leves...
- Não, obrigada - Disse sério - E Alicia ja teve alta?
- Ja - O médico escrevia em um papel sobre sua prancheta - Graças a você ela sofreu lesões muito mais leves...
Sorri quando ouvi "Graças a você", lembrei do jeito estranho dela de parecer a super popular e invejada quando na verdade é só uma menina bagunceira e desajeitada, ou é o que eu acho dela de poucos dias de convivência e de confusões que estive metido com ela. Alicia era diferente das outras. Não diferente como se fosse uma diferença vista por todos porque ela era como todas as garotas, mas pra mim era diferente porque eu não a peguei numa noite em qualquer festa e no outro dia fingi lembrar o nome dela. Eu queria sempre falar o nome dela.
- No que você tanto pensa rapaz? - Meu pai entrou no quarto com Jazzy no colo e pude perceber que minha mãe e o médico ja não estavam mais ali, nem os vi saindo
- Justin, eu e Jaxon fizemos uma surpresa pra você - Jazzy dizia sorridente - No seu quarto
- O que você fez no meu quarto mocinha? - Sorri
- Surpresa, dã... - Jazzy dizia fazendo caretas eu e Jeremy rimos
- Estou rezando pra ser uma cartinha no travesseiro do seu irmão em Jazzy - Meu pai a olhou tentando ficar sério e Jazzy tampou o rosto com as mãozinhas
- Deixa ela - Ri
- É - Jazzy riu ainda com o rosto tampado - Me deixa - Tirou as mãos do rosto nos mostrando um sorriso
- Eu vim buscar sua mãe. Amanhã de manhã ela vem te buscar, acho melhor ela dormir uma noite confortável depois de ter ficado sem dormir por conta das noticias que tivemos sobre você - Jeremy colocou Jazzy no chão - Justin, pense bem essa noite sobre mentiras e tudo o que você continua fazendo. Você veio pra cá pra não preocupar a sua mãe e pra andar na linha.
- Vai começar com os sermões? - Bufei e ouvi uns risinhos, era Jazzy repetindo a palavra "sermões" ri dela e olhei pra Jeremy - ´Ta legal pai, ja pode ir...
- Tchau Justin - Jazzy levantava os pézinhos do lado da cama me estiquei pra dar um beijo nela
- Até amanhã - Jeremy pegou Jazzy e saiu do quarto
- Diz pra minha mãe que to dormindo - Disse antes dele bater a porta
2 dias depois...
- JUSTIN - Jaxon saia gritando pelo meu quarto
- Fala cara - O olhei e ri da cueca em sua cabeça
- Papai falou que vai tirar esses desenhos da parede do seu quarto - Jaxon subiu em cima da minha cama falando, virei a cadeira para ver o desenho e depois voltei pro mesmo lugar para terminar de fazer o que estava fazendo no computador
- Eu gostei - Sorri - Não precisa tirar
- Mas ele disse - Jaxon disse meio estressado
- Mas eu não vou deixar tirar - Parei o que estava fazendo e fui até a cama e olhei os desenhos da parede feitos por Jazzy e Jaxon com giz de ceira - Amamos muito você, por Jaxon e Jazzy - Li a dedicatória enorme na parede com letras terríveis de crianças
- Jazzy só deixou eu escrever meu nome - Jaxon disse indignado
- Mas ta maneirão cara - Ri - Jaxon com essas letras modernas e diferentes - Ele riu também
- Eu vou la falar pro papai que você nao quer tirar o desenho - Jaxon pulou da cama feliz
- Ei cara - Chamei Jaxon que parou e me olhou da porta do quarto - Diz pro papai que é arte e que você vai fazer mais se ele apagar essa - Ri
- Pode deixar - Ele saiu correndo
Me levantei e fui até o banheiro, tentei olhar minhas costas no espelho, ainda estava um pouco machucada demais, fui até a cômoda e cassei uma regata pra vestir, coloquei um vans vermelho e sai com a mesma calça de moletom que estava no corpo desde que acordei, peguei meu celular e desci as escadas pulando até ser parado pela minha mãe na sala.
- Onde vai menino? - Ela sorria me observando
- Eu vou ali - Fui andando até a porta - Nem vou sair do condomínio!
- Não se meta em confusão - Minha mãe disse antes que eu fechasse a porta
Sai andando pelo condomínio até a casa de Ali, umas casas depois da minha, quase uma rua depois na verdade, era na diagonal a minha casa, em um outro quarteirão, dava pra ver dali, fui andando até a casa dela e bati na porta, nas primeiras batidas ninguém hávia atendido, mas eu insisti. Havia saído de casa pra isso não iria voltar sem falar com Alicia.
- Pois não - Uma mulher atendeu
- Cade a Ali? - Fui direto ao assunto e a mulher me olhou apreensiva como se não fosse para eu estar ali
- Dona Ali viajou para a casa dos seus avós - A mulher dizia ja fechando a porta, mas Ali havia me dito que era sozinha
- Que avós? Ela me disse que não sabe nem se estão vivos! - Disse confuso
- Deixa que eu resolvo isso - Paul apareceu abrindo a porta - Olá Justin... - A mulher saiu de fininho
- Onde esta a Alicia? - Disse grosseiramente
- Esta com seus avós na Flórida - Paul sorriu
- Ela não tem avós - O encarei
- Deixa eu contar - Paul saiu e fechou a porta - Ali é uma menina muito perturbada, a mãe dela morreu quando ela era novinha e depois ela começou a se meter em confusões, com drogas, bebidas e até brigas de rua com outras usuárias....
- Ta brincando com a minha cara? - Ri de Paul, eu já tinha a versão dela sobre ele e ja estive com ela e sei que isso é mentira, ao menos, parece mentira, ela não tem cara de quem fez essas coisas...
- Se eu fosse você iria embora - Paul me encarou - Ali não esta bem, esta se tratando, como eu falei... Os problemas dela são graves. Uma moça tão jovem... Fico muito triste...
Sai andando pelo condomínio até a casa de Ali, umas casas depois da minha, quase uma rua depois na verdade, era na diagonal a minha casa, em um outro quarteirão, dava pra ver dali, fui andando até a casa dela e bati na porta, nas primeiras batidas ninguém hávia atendido, mas eu insisti. Havia saído de casa pra isso não iria voltar sem falar com Alicia.
- Pois não - Uma mulher atendeu
- Cade a Ali? - Fui direto ao assunto e a mulher me olhou apreensiva como se não fosse para eu estar ali
- Dona Ali viajou para a casa dos seus avós - A mulher dizia ja fechando a porta, mas Ali havia me dito que era sozinha
- Que avós? Ela me disse que não sabe nem se estão vivos! - Disse confuso
- Deixa que eu resolvo isso - Paul apareceu abrindo a porta - Olá Justin... - A mulher saiu de fininho
- Onde esta a Alicia? - Disse grosseiramente
- Esta com seus avós na Flórida - Paul sorriu
- Ela não tem avós - O encarei
- Deixa eu contar - Paul saiu e fechou a porta - Ali é uma menina muito perturbada, a mãe dela morreu quando ela era novinha e depois ela começou a se meter em confusões, com drogas, bebidas e até brigas de rua com outras usuárias....
- Ta brincando com a minha cara? - Ri de Paul, eu já tinha a versão dela sobre ele e ja estive com ela e sei que isso é mentira, ao menos, parece mentira, ela não tem cara de quem fez essas coisas...
- Se eu fosse você iria embora - Paul me encarou - Ali não esta bem, esta se tratando, como eu falei... Os problemas dela são graves. Uma moça tão jovem... Fico muito triste...
Alicia'a POV
Ouvi umas batidinhas na porta e só poderia ser Jillian pra falar comigo. Me levantei correndo da cama e fui até a porta ouvi-la.
- Ali, Justin esta aqui - Ela sussurrava quando não podia ouvi-la
- O que? - Sorri - Justin?
- Sim dona Ali. Justin!
- Diz a ele que estou aqui, por favor - Uma lagrima escorreu pelo meu rosto
- Paul esta com ele na porta Ali, não tem como. Você ja sabe da história que o senhor Paul me mandou contar a todos...
- Eu dou meu jeito, desce Ji, fica la embaixo vigiando eles. Se der tenta contar...
- Ta bom.
Fiquei olhando em volta, todos os objetos do meu quarto, olhei as janelas e a porta da varanda que também havia sido trancada. Respirei fundo pensando em uma maneira de fazer barulho, peguei a cadeira da minha penteadeira e joguei na janela, quebrando os pequenos vidros entre os quadrados de madeira. Mas com certeza Justin não ouviria esse barulho, meu quarto ficava virado pra piscina, pra parte de trás da casa.
- JUSTIN - Comecei a gritar da janela - JUSTIN POR FAVOR, ALGUÉM...
Com certeza ele não havia me escutado, me sentei de frente para a janela e comecei a chorar, 3 dias presa nesse quarto. Três dias. Como eu sairia daqui? O que Paul quer? E Spencer, o que será que ele disse a ela? Por que ela não veio me procurar? Ouvi o barulho da porta se destrancando e vi Paul entrando...
- Quebrou a janela tentando fazer o bad boy te ouvir Ali? Por que ele veio atrás de você? Ja esta transando com qualquer um? Vadia tão rapido assim? - Paul sorria
- Você é um imundo - Me levantei
- Bom. Esse ai não vem te procurar tão cedo. - Paul fez sinal pra Jillian entrar no quarto com uma bandeja, ela deixou a bandeja em cima da cama e saiu rapidamente do quarto
- Por que isso Paul? - Olhei pra ele chorando de raiva
- Se eu te soltar você atrapalha meus planos Ali, não tem como mais... - Paul se sentou na minha cama - Sabe, agora Jeremy acredita que você é uma usuária de drogas, e o cara nem contou pro filho dele - Riu descaradamente e se levantou - O moleque veio aqui e não sabia de nada, acho que ele também não quer um adolescente imprudente atrapalhando os negócios dele...
- Tudo isso por um contrato com a Bieber's Car? - Sacudi a cabeça incrédula - Eles nem valem mais do que a St. Auto, você ja roubou tanto, o que quer deles?
- Laranjas Ali, laranjas... - Paul disse indo em direção a porta - Não posso usar o nome da St Auto em qualquer negócio...
- É tudo meu, eu vou devolver tudo que você roubar dele em menos de 2 meses Paul... - Bufei
- Seus 18 anos? - Paul riu - Será que você vai completar 18 anos? - Bateu a porta do quarto e a trancou
--------------------------------------------------- continua ----------------------------------------------------
Olá gatas, eu prometi que esse capitulo seria bem grande, mas eu acho que não esta tão grande, mas esta maior que o outro. Talvez.
Eu não to na minha casa, e nem com o meu notebook. E hoje a internet da minha tia funcionou bem, ai terminei de escrever e postei, sem foto mesmo. Espero que gostem e
Tweetem também.
Meu twitter é JustinOurAir qualquer coisa, bjs <3
como sempre cap. perfeito <3 tava morrendo de sdds de ler essa fic já u.u kkk espero q tenha mais capítulos em breve...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluircap perfeito, já disse que to apaixonada por essa fic? k @boyfriennds
ResponderExcluirEstou amando, linda. Eu estou super curiosa para o próximo capitulo. Aqui meu user : @ImagineBeliebe7
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